A palavra papel vem do latim papyrus, uma referência ao papiro, planta de onde se extraia fibras. Por volta de três mil anos antes de Cristo, os egípcios inventaram o papiro que substituiu as tabuletas de pedras ou argilas utilizadas para a escrita. Mas foi na China, aproximadamente 200 anos antes de Cristo, que surgiu o papel. Antes rudimentar, branco sem qualquer detalhe ou desenho, ganhou com o tempo cores e desenhos.  As primeiras pinturas eram a mão, logo, vieram os carimbos de madeira que embebidos em tintas imprimiam desenhos.

Em 751 d.C, os chineses tentaram conquistar uma cidade sob o domínio árabe e foram derrotados. Nessa ocasião, alguns artesãos foram capturados e a tecnologia da fabricação de papel deixou de ser um monopólio chinês. Mais tarde, os mouros invadiram a Europa, mais precisamente a Espanha e lá deixaram uma forte influência cultural e tecnológica. Foi assim, que os espanhóis conheceram também a técnica de dobrar papeis que ficou conhecida como papiroflexia.  O processo básico de fabricação de papel foi sendo sofisticado e assim, foi possível criar uma imensa diversidade de papeis quanto à texturas, cores, maleabilidade, resistência, etc.

A Europa passou a ter mais contato com a China a partir dos séculos XVI e XVII, e o papel de parede surgiu no continente europeu pelas mãos de comerciantes árabes, que aprenderam com os chineses a sua produção. Assim o papel passou a ser usado para decorar paredes, janelas e portas, substituindo as telas e as tapeçarias.

 Até 1500, havia limitadas variações de papéis de parede, com qualidade de reprodução mediana e tudo em um ritmo de produção muito lento.

Em 1870, Juan Zuber instalou na comuna francesa de Rixheim uma fábrica de papel de paredes que funcionou até 1939. Na fabrica as técnicas de impressão com corantes foram aperfeiçoadas e foi lançado o primeiro rolo com mais de quatro metros lineares de papel de parede. Em 1814, veio a máquina de impressão, criada por Konig, inovando e melhorando o processo de fabricação do papel.

No Brasil, o papel de parede apareceu devido à forte imigração europeia no final do século XIX. Porém, até 1930, a importação desse produto era pequena, em função dos altos custos, sendo em seguida esquecido por anos. Em 1960, com a modernização da indústria brasileira e com a redução dos custos, o papel tornou-se um popular revestimento decorativo de paredes.

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